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Coreia do Norte em risco de receber novas sanções da ONU 

Foto: Defesanet

A Coreia do Norte poderá enfrentar mais sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que vai hoje votar, a pedido dos EUA, uma resolução para endurecer as sanções contra o país asiático, depois de este ter efectuado o disparo de um míssil balístico intercontinental.

Os Estados Unidos da América, que presidem ao Conselho de Segurança da ONU, elaboraram um projecto de resolução que, entre várias acções, vai restringir ainda mais as importações de petróleo da Coreia do Norte.

De acordo com o Notícias ao Minuto, que cita a Lusa, o documento pede uma redução, dos actuais quatro milhões de barris de petróleo para três milhões de barris, da quantidade que a Coreia do Norte pode importar legalmente a cada ano para o uso civil.

E mais, a acção prevê a redução das importações de petróleo refinado, de 500.000 para 375.000 barris, e reforçar as sanções marítimas.

Por outro lado, os EUA vão vedar as exportações de relógios e combustíveis minerais de Pyongyang.

Ainda neste contexto, há possibilidade de a Coreia do Norte ter inibido a possibilidade de importar meios de informação e comunicação, prevendo sanções contra empresas e indivíduos, incluindo a Haegumgang Trading Corporation, que terá assinado um contrato, no valor de seis milhões de dólares, para fornecer a Moçambique mísseis terra-ar, radares e sistemas portáteis de defesa anti-aérea.

Segundo a Lusa, a resolução congelaria ainda os activos globais da Korea Namgang Trading Corporation, que envia trabalhadores norte-coreanos ao exterior para gerar rendimentos para o Governo, e o grupo Lazarus, acusado de actividades cibernéticas para contornar as sanções internacionais.

A proposta avançada pelos Estados Unido da América, segundo a imprensa internacional, poderá ser travada pela China e Rússia, que já tinham dito que queriam ver novas negociações e não mais punições para Pyongyang.

Aliás, “não achamos que uma resolução proposta pelos EUA possa resolver qualquer problema”, disse a missão da China na ONU.

Refira-se que, poucas horas antes, a Coreia do Norte testara, num curto espaço de tempo, três mísseis, entre os quais um presumível míssil balístico intercontinental.

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