A empresa AEL Limitada manifestou a intenção de usar a fábrica de processamento de pescado do Porto de Pesca de Maputo para expandir as suas actividades. Marcos Mangave, um dos administradores da empresa de processamento de pescado, falava durante a visita efectuada pelo ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas, Agostinho Mondlane, à unidade de processamento de amêijoas da firma.
Marcos Mangave explicou que a empresa pretende usar a fábrica do Porto de Pesca de Maputo para fazer o processamento de pescado para a exportação e para alimentar o mercado doméstico, criar um centro de formação no domínio de controlo de higiene e processamento de pescado e um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos de pesca de valor acrescentado. Se a AEL conseguir o direito para o uso da fábrica, espera empregar cerca de 20 funcionários e mais de 80 operários.
Agostinho Mondlane ouviu a intenção da empresa e prometeu que o seu ministério iria levar em conta o pedido, porque considera que este tipo de actividade deve ser praticada pelo sector privado e não pelo sector público.
O ministro, no final da visita à unidade fabril de processamento de amêijoas, disse estar impressionado com a fábrica. Mondlane disse que é altura do sector privado e o Governo unirem esforços para responderem à pressão do mercado interno e externo.
AEL mostrou preocupação sobre a forma de controlo do apanho da amêijoa e pediu que o Governo criasse medidas para a gestão da pesca, para evitar o seu desaparecimento. Agostinho Mondlane prometeu tomar medidas, mas sugeriu que a empresa aposte na aquacultura para a produção de amêijoas.