Mais de mil pessoas morreram, durante a semana passada, marcada por conflitos locais e ataques israelitas na Síria. O balanço é do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Os confrontos intensos entre as comunidades beduínas e drusas, no sul da Síria, provocaram 1100 mortos, em apenas uma semana, segundo o Observatório sírio dos Direitos do Homem.
Entre as vítimas, há combatentes e civis drusos de um lado, minoria religiosa derivada no século 11 do islamismo xiita, mas que não se identifica como muçulmana, do outro, agentes de segurança do governo sírio e beduínos sunitas.
Neste momento, há uma trégua desde domingo, mas a região enfrenta destruição.
Segundo a DW, os moradores da região sul da Síria, relatam que, apesar da trégua, a região enfrenta falta de água, eletricidade e outros serviços básicos, como assistência médica.
Refira-se que no último sábado, foi anunciado um cessar-fogo permanente, após tentativas de acordos entre as partes beligerantes.
O conflito evoluiu a ponto de envolver o governo liderado por islamistas, as forças armadas israelenses e tribos armadas de outras partes da Síria.