Mia Couto diz que a arma devia ser o último recurso para resolver divergência entre os moçambicanos, até porque estes sempre se notabilizaram pela disponibilidade para dialogar. O escritor falava ontem na Conferência Internacional: Moçambique no Conselho de Segurança das Nações Unidas, evento que decorreu na Cidade de Maputo.
Várias personalidades intervieram, esta sexta-feira, na Conferência Internacional sobre o tema “Moçambique no Conselho de Segurança das Nações Unidas: Promovendo a Paz e Segurança Internacionais”, realizada pelo Governo.
No evento, o escritor e jornalista Mia Couto defendeu o recurso ao diálogo e não às armas de guerra, para resolver conflitos entre os moçambicanos.
Já o director executivo da Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil, João Pereira, falou da necessidade de se criar um instituto de prevenção de conflitos. Disse, também, que sem instituições apropriadas, não é impossível consolidar a paz e a reconciliação.
Para a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, os debates mostram que ainda há necessidade de se continuar a cultivar a paz e o entendimento entre os moçambicanos.
Moçambique cumpre um mandato de dois anos, que vai até 31 de Dezembro de 2024, como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.