O Partido Comunista da Venezuela pede ao Supremo Tribunal de Justiça que anule a decisão dos resultados das presidenciais de 28 de julho em que Nicolás Maduro foi reeleito. A oposição ameaça fazer manifestações.
A disputa pelo poder na Venezuela parece estar longe do fim. Esta semana, o Partido Comunista solicitou ao Tribunal Supremo que anule a decisão da Câmara Eleitoral que certificou os resultados das presidenciais de Julho, que deram vitória a Nicolás Maduro, com 51% dos votos.
O representate do PCV justificou que considera a decisao ilegal, que viola a Constituicao e a soberania popular, as leis e tanta impedir o povo da venezuala de conhecre os reais resultados do pleito.
A formação política diz ainda que o supremo seja justo e anunciou também que está a está a organizar processos de articulação cívica e popular, pacífica para exigir que se respeitem os direitos das pessoas detidas depois das eleições, e dos trabalhadores demitidos por não apoiarem o atual governo.
A oposição venezuelana contesta os dados oficiais e alega que o candidato e antigo diplomata Edmundo González Urrutia, atualmente exilado em Espanha, obteve quase 70% dos votos.
A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente.