A Comissão Política da Frelimo reconhece o bom trabalho das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que travam, sem tréguas, e se esmeram na luta contra o terrorismo e na defesa da integridade territorial e soberania.
O órgão da Frelimo saúda, ainda, o trabalho das forças locais, no Teatro Operacional Norte, indica um comunicado a que o “O País” teve acesso.
A Frelimo enaltece o papel da mulher moçambicana e o seu empenho na construção da nação, no reforço da unidade nacional, na preservação da paz – condições indispensáveis para o desenvolvimento equilibrado e sustentável do país – e saúda o programa sobre o aleitamento materno, exortando as mães moçambicanas a fazerem do Programa um momento para melhorar os níveis actuais de desnutrição nas crianças.
MINISTRO DA DEFESA INSURGE-SE CONTRA DETRACTORES
O ministro da Defesa de Moçambique criticou a alegada “amnésia” de algumas correntes de opinião no país, que tendem a “omitir a bravura” das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique face ao registo de novos ataques armados na faixa Sul de Cabo Delgado.
“Os sinais de violência extrema, que [surgem], por vezes, com o recrudescimento de ataques em Cabo Delgado não podem, de forma alguma, fazer crescer uma amnésia de algumas correntes de opinião que tendem a omitir a bravura das nossas forças”, disse Cristóvão Chume, citado pelo jornal Notícias.
Em causa estão novos ataques na faixa Sul da província, que começaram a ser registados no início de Junho, visando pontos recônditos do distrito de Ancuabe, tendo as incursões provocado pânico também nalguns distritos próximos, nomeadamente Metuge, Mecúfi e Chiure.
As forças moçambicanas consideram que as acções registadas em diferentes locais do distrito de Ancuabe estão a ser desencadeadas por rebeldes em fuga da ofensiva militar que está em curso desde Julho de 2021, com apoio internacional.
Cristóvão Chume diz que as Forças Armadas de Defesa e Segurança de Moçambique mantêm a bravura para “tornar una e indivisível a pátria”, e acrescenta que o exército “sempre lutou e venceu” as guerras que Moçambique atravessou.
“Não vamos desarmar, não vamos desistir. Venha o que vier, custe o que custar, nós vamos vencer”, frisou o governante.
A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, no entanto, é aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista do Estado Islâmico.