Arrancou, hoje, a campanha eleitoral para as sextas eleições autárquicas, a ter lugar no dia 11 de Outubro. São mais de 11.500 candidatos de 11 partidos, três coligações e oito grupos de cidadãos.
Esta segunda-feira, vários foram os apelos para que o processo decorra sem violência. O Presidente da República, Filipe Nyusi, proferiu uma comunicação à Nação e pediu que os cabeças-de-lista se concentrem na apresentação de manifestos, abstendo-se de discursos incendiários.
Nyusi lembrou, ainda, que é responsabilidade dos dirigentes orientar os seus membros sobre a conduta eleitoral.
Já a Comissão Nacional de Eleições pediu uma campanha ordeira e deixou algumas recomendações.
Durante a pré-campanha eleitoral, em Agosto, o presidente da RENAMO, ameaçou “parar o país” caso um membro daquele partido seja morto, dias após o autarca de Nampula denunciar uma alegada tentativa de homicídio.
Mais de 8,7 milhões de moçambicanos estão inscritos para votar nas sextas eleições autárquicas, abaixo da projecção inicial, de 9,8 milhões, segundo dados anteriores da CNE.
Os eleitores vão escolher 65 novos autarcas no dia 11 de Outubro, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.
Nas eleições autárquicas de 2018, a Frelimo venceu em 44 das 53 autarquias, a RENAMO em oito e o MDM em uma.