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‘‘Combate à corrupção não é dever de uma só instituição’’

A governadora da cidade de Maputo, Iolanda Cintura, diz que a prevenção e o combate à corrupção não são deveres de uma só instituição, mas de toda a sociedade. Cintura falava esta quinta-feira durante as celebrações do dia Internacional do Combate à corrupção.

Numa altura em que o combate à corrupção é tema de debate e muitos casos de esquemas de corrupção são despoletados, a Procuradoria-Geral da República reservou esta manhã para reflectir em torno do fenómeno corrupção em Moçambique.

Na ocasião, a Governadora da cidade de Maputo e a Procuradora Chefe da Cidade de Maputo, Amélia Machava, foram unânimes em exortar a participação de todos autores sociais no combate à corrupção.

Iolanda Cintura referiu que, a prevenção da corrupção não é e nem deve ser monopólio de uma instituição. “A estratégia de Reforma de Desenvolvimento da Administração Pública impõe que todas as instituições públicas têm o dever de desenvolver acções de prevenção e combate à corrupção’’, referiu.

Para responder a estratégia, o Governo apostou na formação de funcionários das instituições públicas na cidade de Maputo. De modo que se desenvolva um espírito de prevenção e combate ao fenómeno.

Face a factos registados desde Janeiro do corrente ano até esta parte, a PGR a nível da cidade de Maputo tramitou um total de 28 processos referentes aos crimes de corrupção e peculato envolvendo agentes do Estado. Em resultado disso, o Estado e as instituições públicas perderam cerca de 3.550.327,00 Meticais, correspondentes a cerca de 40 mil dólares.

Por sua vez, Amélia Machava afirma que, ‘’Erradicar a corrupção deve ser uma prioridade, não só, do sector judiciário, mas de toda a função pública, do sector privado e da sociedade civil, impondo a implementação de políticas, acções e estratégias que possam responder, de forma eficaz, os grandes desafios que este fenómeno nos coloca”.

 

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