O Comandante-Geral da Polícia estreou-se em livro. Intitulado “As marcas de um crime que nunca se apagam das memórias”, a obra de Bernardino Rafael foi prefaciada pelo Presidente da República e foi apresentada ao público no pavilhão do clube Maxaquene, na cidade de Maputo.
Três mil pessoas no pavilhão do Clube Maxaquene. Objectivo, acompanhar a apresentação de “As marcas de um crime que nunca se apagam das memórias” de Bernardino Rafael. O livro com 268 páginas, constituído por nove capítulos, foi escrito ao longo dos últimos 24 anos e retrata diferentes realidades e contextos, sempre esmerando-se em encontrar um antídoto do crime, conforme assume o Presidente da República, autor do prefácio.
À imagem do Chefe do Estado, entre as três mil pessoas que aderiram à cerimónia de lançamento do livro de Bernardino Rafael estiveram vários agentes da PRM, e dois apresentadores de “As marcas de um crime que nunca se apagam das memórias”, Marcelino Liphola e Hélio Filimone.
E porque a inspiração para a escrita vem do lar, a filha do mais novo autor moçambicano apresentou uma mensagem da família a Bernardino Rafael, revelando o que a leitura permitiu entender melhor.
Referindo-se às peripécias por que passou durante a escrita do livro, Bernardino Rafael destacou alguns momentos cruciais, decisivos nesse percurso que já levam quatro décadas depois da formação em Matalane. E bem em jeito de conforto, o Comandante-Geral da PRM fez um tributo público a algumas famílias vítimas de crimes.
Bernardino Rafael nasceu a 16 de Junho de 1960, em Mueda. É mestre em Ciências Jurídicas Público Forense Pelo Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande. Rafael ascendeu ao cargo de Comandante da Polícia a 26 de Outubro de 2017. Este “As marcas de um crime que nunca se apagam das memórias” inclui monografia de obtenção do grau de licenciatura do autor.