Após mais de dois meses sem China registar novos casos positivos da COVID-19, este fim-de-semana, a cidade chinesa Qingdão foi surpreendida com 12 casos positivos, dos quais seis são assintomáticos.
Com prontidão, o governo chinês resolveu reactivar as medidas de prevenção, comprometendo-se a testar, em menos de cinco dias, nove milhões de habitantes daquela cidade. E em menos de 24 horas, mais de três milhões de pessoas já foram testadas.
Dos mais de 1.1 milhão de resultados conhecidos, não houve nenhum caso positivo, segundo o departamento da saúde da cidade chinesa. Porém, a Comissão Nacional da China reportou seis novos casos positivos, sem explicar a discrepância da informação das duas autoridades.
Todavia, os riscos de transmissão comunitária continuam baixos naquela cidade. Actualmente, China conta com apenas 30 casos positivos a nível nacional, depois de ter declarado fim do estado de emergência em Abril deste ano.
Banca deve ser parceiro para o desenvolvimento das empresas
Alexandre Rafael, representante da Canel Food, considera que o desenvolvimento do agrário tem sido sempre uma das prioridades do Governo, mas a logística nem sempre flui de maneira eficiente devido a alguns problemas já apontados pelos anteriores oradores.
Sobre o financiamento, o representante da Canel Food entender ser preciso “encontrar financiamento específico para o agro-negócio”. Actulamente, a banca aplica “taxas extremamente altas. Essas taxas sufocam as empresas. Uma das vezes formos à banca e acabámos desistindo porque não era possível (…)”.
De acordo com o interveniente, “a banca deveria ser o parceiro ideal para o desenvolvimento das empresas em Moçambique”.
Por causa dessa dificuldade de acesso ao financiamento, “os custos da produção determinam os preços da venda. Por isso, é preciso que o sector do agro-negócio tenha mais protecção”.
Alexandre Rafael disse igualmente o quadro legal propicia o desenvolvimento do agro-negócio em Moçambique, por isso, vários instrumentos passaram por uma reforma de modo a encontrar-se um modelo que se encaixe à realidade moçambicana. “O Sustenta vai dinamizar o agro-negócio em Moçambique”.
O representante da Canel Food disse ainda que há dificuldades de colocar a produção da empresa a que está afecta, devido à pandemia do novo Coronavírus, que ditou o encerramento de fronteiras. “Mesmo a logística interna é muito condicionada, porque, como é sabido, temos a questão d instabilidade, que de certa maneira não permite que a logística flua de maneira eficiente”.
Por sua vez, Faruk Osman, da Comissão da Agricultura, Economia e Ambiente na Assembleia da República disse que Moçambique regista crescimento assinável no sector agrícola, pese embora haja “muitos desafios ainda”. E Falta uma “especialização no foco para atrair investimentos”.
O país tem um plano de negócio bem definido. O Governo está a aprimorar a legislação para estimular o agro-negócio. O painelista disse esperar que o projecto Sustenta, por exemplo, sirva como direcção para explorar o potencial que Moçambique tem diferentes áreas do agro-negócio.
Faruk Osman também acredita que o projecto Sustenta vai dinamizar o agro-negócio em Moçambique, porquanto permite financiamento bonificado aos pequenos agricultores e disponibilização de insumos.