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Ciclone Freddy destruiu perto de 200 unidades sanitárias no país

Há mais de 500 unidades sanitárias total ou parcialmente destruídas pelas inundações, ciclones e terrorismo no país. Destas, 167 foram afectadas pelo “Freddy”. O ministro da Saúde, Armindo Tiago, diz serem necessários mais de 200 milhões de dólares para a reconstrução das infra-estruturas.

O ciclone Freddy afectou o país nos primeiros meses deste ano e causou destruição de infra-estruturas sociais, incluindo no sector da saúde.

Só entre os meses de Fevereiro e Março, perto de 200 unidades sanitárias foram destruídas, nas províncias de Gaza, Inhambane, Sofala, Zambézia e Niassa, pelo “Freddy”.

Uma situação preocupante para o sector da saúde, numa altura em que outras 370 infra-estruturas já tinham sido destruídas em ocasiões anteriores pelos fenómenos climáticos e pelo terrorismo no Norte do país.

A resposta prevista, pelo Ministério da Saúde, é a reconstrução das infra-estruturas, com vista a fortalecer a prestação de serviços.

“A passagem de fenómenos naturais e humanos é um retrocesso para aquilo que são os ganhos da saúde, no sector de infra-estruturas. Sempre que há destruição, nós temos um plano tendo em conta a sua dimensão. O cálculo inicial de reconstrução destas infra-estruturas destruídas apontava para cerca de 200 milhões de dólares.”

O ministro da Saúde falava, esta segunda-feira, à margem da reunião bianual do sector da saúde, com os parceiros de cooperação, na qual foi avançado que há distritos com casos confirmados da cólera, já livres da doença.

Entretanto, Armindo Tiago alertou que ainda não é o fim do surto no país: “O critério para se declarar o fim de determinado surto consiste em permanecer pelo menos 30 dias sem o registo de novos casos”.

Desde a sua eclosão em Setembro do ano passado, o país registou mais de 30 mil casos confirmados de cólera que resultaram em 128 mortos.

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