14 pessoas morreram, no arquipélago francês de Mayotte, no oceano Índico, na sequência da passagem do ciclone Chido, durante o dia de sábado. As autoridades locais ainda trabalham no registo de outros danos e apontam que o número de mortos pode subir.
A caminho de Moçambique, o ciclone chido provocou destruição e mortes por onde passou, o arquipélago de Mayotte, ao longo do oceano Índico, não escapou da fúria do ciclone tropical. Segundo as autoridades locais 14 pessoas são dadas como mortas, além de vários desaparecidos, na sequência da devastação ciclónica.
Pelo menos nove pessoas encontram-se em estado muito grave e 246 estão em diferentes graus de sofrimento, disse, à agência de notícias francesa, o presidente da câmara de Mamoudzou. Chido é o ciclone mais devastador desde 1934, no território ultramarino francês de cerca de 320 mil habitantes.
As autoridades esclareceram que o balanço é muito provisório, uma vez que as favelas, que são numerosas nas ilhas, foram praticamente destruídas pela força do vento que atingiu 220 quilómetros por hora.
O Governo francês enviou um primeiro contingente de 140 soldados e bombeiros sapadores da França metropolitana, a que se seguirão outros destacamentos até um total de 800 efetivos.
Grande parte das infraestruturas do arquipélago está inacessível, a começar pela maioria das estradas e pelo aeroporto internacional de Mamoudzou, cuja torre de controlo foi gravemente danificada.