A Embaixada da China doou, hoje, produtos alimentares avaliados em cerca de 20 milhões de meticais aos deslocados pelo terrorismo em Cabo Delgado.
São ao todo 200 toneladas de arroz, 300 toneladas de farinha de milho e 24 mil litros de óleo de cozinha.
Os produtos foram entregues ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que segundo o Vice-ministro, Manuel Gonçalves, o apoio será de grande importância aos beneficiários.
“São pessoas que diariamente deparam-se com a árdua realidade de buscarem meios alternativos de sobrevivência, diante das adversidades decorrentes das acções de grupos terroristas, sobretudo quando se constata que os donativos consistem na disponibilização de produtos alimentares, neste momento, em particular”,disse Gonçalves.
Conforme disse o ministro, os alimentos vão aliviar o sofrimento da população, mas também, vão ajudar o sector empresarial, pois os produtos foram adquiridos no mercado nacional.
“Este modelo de apoio comprova que a parceria entre Moçambique e China tende a se desenvolver noutras áreas, como agricultura, saúde, educação, ciência e tecnologia entre outras”, referiu.
Por seu turno, a China, na voz do seu embaixador em Moçambique, Wang Hejum, comprometeu-se ainda a apoiar Moçambique na implementação do plano de reconstrução das zonas afectadas pelo terrorismo em Cabo Delgado.
“A parte chinesa está disposta a participar no Desenvolvimento Integrado do Norte e encorajar a participação activa das empresas chinesas na construção de infraestruturas, como estradas e sistemas de abastecimento de água e energia, ajudando Moçambique a consolidar sua base do desenvolvimento”, prometeu Wang Hejum.
O embaixador do país asiático avançou, ainda, o interesse da China em cooperar com a Organização das Nações Unidas e outros parceiros para apoiar o reassentamento dos deslocados e ajudar os grupos vulneráveis a aliviar o impacto dos ataques terroristas.