Os sete candidatos que competirão para suceder, no palácio presidencial de La Moneda, ao chefe de Estado cessante, Sebastián Piñera, representam um espectro político muito amplo: os direitistas do Chile Podemos Mais (Sebastián Sichel), anteriormente conhecido como Aliança pelo Chile; o centro, com o Novo Pacto Social (Yasna Provoste), nova designação da tradicional Concertação; a esquerda com a coligação eleitoral Apruebo Dignidad (Gabriel Boric), que inclui os partidos Frente Amplio e Chile Digno e uma série de organismos e movimentos da sociedade civil; o Partido Progressista (Marco Enríquez-Ominami), a extrema-direita com a coligação eleitoral Frente Social-Cristã, formada pelo Partido Republicano e o Partido Conservador Cristão (José Antonio Kast); a União Patriótica de extrema-esquerda (Eduardo Artés); e o independente Franco Parisi, que não está no país.
Nas eleições gerais de hoje, poderão ir às urnas cerca de 15 milhões de chilenos para eleger o novo Presidente e também deputados e senadores que tomarão assento no Congresso nacional.