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Chefe da diplomacia britânica anuncia candidatura para suceder a Boris Johnson

A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, anunciou este domingo a sua candidatura à liderança do partido conservador e ao cargo de primeiro-ministro britânico para suceder a Boris Johnson, que se demitiu na passada quinta-feira após uma série de escândalos.

“Lutarei nesta eleição como conservadora e governarei como conservadora”, declarou a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, de 46 anos, ao jornal Daily Telegraph, citado pelo Observador.

Liz Truss junta-se aos nove outros candidatos para a liderança dos conservadores, que garante a maioria na Câmara dos comuns (parlamento), e, consequentemente, para Downing Street.

A corrida para a substituição de Boris Johnson tinha já registado ao início da tarde de domingo um novo concorrente, quando a secretária de Estado do Comércio, Penny Mordaunt, apresentou a sua candidatura, juntando-se aos oito candidatos já anunciados.

São agora dez deputados conservadores, incluindo três ministros.

Na lista de candidatos incluem-se o ex-ministro da Saúde Savid Javid, o novo ministro das Finanças, Nadhim Zahawi, e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Saúde Jeremy Hunt, que enfrentou Boris Johnson em 2019 para a liderança do partido conservador.

O ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, anunciou a candidatura depois de Johnson ter apresentado, na quinta-feira, a demissão como líder do Partido Conservador e, por consequência, como chefe do Governo do Reino Unido.

Além de Grant Shapps, já indicaram também as suas pretensões ao cargo de Boris Johnson o ex-ministro da Economia Rishi Sunak, o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Comuns, Tom Tugendhat, a procuradora-geral Suella Braverman e a ex-secretária de Estado para a Igualdade Kemi Badenoch.

Na segunda-feira, segundo o Notícias ao Minuto, o influente Comité de 1922, um grupo que reúne deputados conservadores sem pasta elegerá a direcção e anunciará o calendário para a escolha do novo líder do Partido Conservador.

Boris Johnson foi forçado a demitir-se depois de mais de 50 membros do seu Governo terem renunciado, em protesto contra a sua gestão política e na sequência de uma série de escândalos.

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