O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, diz que o país não voltará à guerra. Chapo, que trabalhou, esta terça-feira, no distrito de Marromeu, ainda na província de Sofala, também repisou que, antes de haver paz, em Cabo Delgado “o país ainda não está em paz”.
Já é o quarto dia de caça ao voto para as eleições presidenciais, legislativas e de governadores provinciais, e o partido Frelimo não cessa a esperança de tornar Moçambique melhor, com a eleição dos seus candidatos a 09 de Outubro próximo.
Esta terça-feira, à população de Marromeu, Chapo prometeu paz em todo o país e recordou, através de uma simples analogia, sobre o terrorismo em Cabo Delgado, em que reflectiu que, quando uma parte do corpo está ferida, então, a pessoa não está bem. “Atacar a Cabo Delgado é como cortar meu dedo do pé, dói o corpo todo”, disse.
Assim, Chapo prometeu trazer reconciliação e paz em todo o país. “Nós precisamos de lutar para que o terrorismo também termine e haver paz, do Rovuma ao Maputo. Eu sofri da guerra, não quero saber mais e não quero ver ninguem a passar pela mesma situação, por isso, vou trabalhar para que a paz e reconciliação sejam uma realidade”, concluiu.
Além da paz, Chapo também disse que tem conhecimento de que Marromeu é vulnerável às cheias e encorajou aos residentes a continuarem a desenvolver a agricultura, pois num futuro próximo, com a sua eleição, grandes empresas e fábricas serão implantadas no distrito.
“Quando chove em Marromeu, nós sabemos que temos tido cheias, mas Marromeu é muito rico e produz quase tudo. Por isso vamos trabalhar para que Marromeu não dependa só da empresa de açúcar. Por isso vamos investir na agricultura, trazer grandes empresas e fábricas.”
Usando a metáfora da “condução sem carta”, comparado aos seus candidatos presidenciais, Chapo diz que seu partido, sobretudo o seu candidato presidencial, são os únicos que têm carta de condução para Moçambique chegar a “bom porto”.
“Motorista é um só e já conduziu Nacala, conduziu bem, conduziu Palma, conduziu bem, conduziu Inhambane, conduziu bem, agora vai conduzir Moçambique e vai conduzir bem.”