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“Chapeiros” que invadirem parque do Zimpeto sem autorização pagarão multa de MZN 15 mil

Foto: O País

Parte dos transportadores das rotas Xiquelene Cumbeza e T3-Novo Cemitério, na Cidade e Província de Maputo, foi obrigada a paralisar as actividades esta segunda-feira. Em causa, está a sua expulsão do terminal rodoviário de Zimpeto e multas por ocuparem o parque sem autorização.

Trata-se de uma medida anunciada há cerca de duas semanas durante uma campanha de sensibilização no terminal rodoviário do Zimpeto, que visava, entre outros objectivos, consciencializar os transportadores a não ocuparem o parque sem autorização.

Segundo o director de Mobilidade de Transportes, do Conselho Municipal de Maputo, Nelson Massango, a edilidade poderá iniciar a cobrança de multas aos infractores, ainda esta semana.

“Existe uma multa específica de 15 mil Meticais. Esta é aplicada quando o transportador comete uma infracção gravosa”, disse Massango, explicando que a invasão do local pelos transportadores semi-colectivos não autorizados passou a ser frequente. “Os transportadores devem cumprir as rotas nas quais foram licenciados”, apelou.

No terreno, as medidas já começaram a ser aplicadas, facto que fez com que uma parte dos transportadores paralisasse as actividades, na última segunda-feira, segundo contou Agostinho Madota.

“Fui levado ao posto policial e, de seguida, autuado com uma multa de 10 mil Meticais, alegando que eu não podia entrar no parque. Depois disso, retiveram a minha carta”, contou o transportador, que faz a rota T3-Novo Cemitério.

Fora do parque, os transportadores alegam não haver passageiros. “Dentro do parque, não há ‘chapas’ que carregam de Zimpeto para Cumbeza, por exemplo. Mas os passageiros vêm até aqui”, justificou Roberto Carlos, outro transportador.

No entanto, o director de Mobilidade e Transportes afirmou que não constitui verdade, pois “muitos operadores gostam de tirar vantagem fazendo encurtamento de rotas, não porque não existem passageiros”.

Os transportadores contestaram as multas e afirmaram que estão a ser injustiçados.

Numa primeira fase, a medida abrange os terminais rodoviários do Zimpeto, Albasine e Praça dos Combatentes.

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