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Cerca de 700 pessoas morreram por acidentes de viação este ano

Cerca de 700 pessoas perderam a vida e outras mil e quinhentas ficaram feridas nos primeiros nove meses deste ano, vítimas de acidentes de viação. Para reverter o cenário, o vice-ministro dos Transportes e Comunicações defende a revisão do Código de Estrada.

Uns preferem chamar de “terrorismo nas estradas” e outros “chacina”. O facto é que mata muitas pessoas. Regra geral, a designação mais comum é de “acidentes de viação”, um fenómeno preocupante e está a ser difícil colocar o pé no travão para reduzir a velocidade com que mata. De Janeiro a Agosto deste ano, contabilizam-se mais de duas mil vítimas em todo o país.

“Para os primeiros nove meses, tivemos 658 mortes, resultantes de 679 acidentes de viação e, aproximadamente, 1500 feridos entre graves e ligeiros”, revelou o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone.

Este cenário, segundo o vice-ministro dos Transporte e Comunicações, pode mudar com a revisão do Código de Estrada. “Primeiro, o que nós pensamos é que é preciso ajustar o Código de Estrada para a situação em que nos encontramos. O nosso Código de Estrada está em vigor há mais de 10 anos, e nós temos a intenção de introduzir algumas questões que têm a ver com o momento. Nós estamos na quarta revolução industrial, período em que o digital já faz diferença nas nossas vidas e achamos que alguns elementos que introduziremos vão ajudar a melhorar a sinistralidade rodoviária, incluindo uma carta digital e  outros mecanismos de controlo”, explicou Amilton Alissone.

Apesar dos dados preocupantes, Amilton Alissone diz que houve redução de acidentes de viação no troço entre Incoluane e Manhiça, na Estrada Nacional Número Um.

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