A sobrelotação nos estabelecimentos penitenciários pode ser indicado como um dos factores que contribuem para a propagação da tuberculose nos centros prisionais. Actualmente as cadeias nacionais estão a albergar pouco mais de 18 mil reclusos contra os 8.498 da sua capacidade.
No Estabelecimento Penitenciário da Província de Maputo, antiga cadeia central da Machava, por exemplo, cerca de 70 reclusos padecem de tuberculose e no ano passado, foram contabilizados, oito mortos por tuberculose. Além de ficarem isolados da maioria, os reclusos com tuberculose têm uma dieta alimentar reforçada.
É mesmo para reforçar no rastreio e controlo da doença que o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controlo da Tuberculose, ofereceu ao estabelecimento prisional um equipamento que permite o rastreio preciso e precoce da doença naquele estabelecimento penitenciário.
O director do Programa Nacional do Controlo da Tuberculose, Ivan Manhiça fez saber que a distribuição deste equipamento poderá se estender para outros estabelecimentos penitenciários do país.