Desde o ano de 2015 altura que a província da Zambézia foi duramente fustigada pelas chuvas e inundações, muitas são as famílias que residindo nas margens do rio Licungo, teimam em abandonar suas residências e fixarem-se em zonas seguras.
Em Mocuba são contabilizadas perto de 500 famílias dos bairros CFM, Samora Machel e sacra que continuam nas zonas de riscos.
A Directora geral do INGC esteve no terreno e foi confrontada em Mocuba com casos de famílias renitentes.
“Vamos mapear isso, já sabemos quem são as pessoas. Não sabemos? Todas aquelas casas que estão aí abaixo da placa, precisamos de mapear para saber quem são os donos. Agora temos que agir, já falamos muito. Quantas pessoas foram atacadas por crocodilos ali?” questionou Augusta Maíta.
Maíta adverte que se a situação prevalecer durante a época chuvosa, vai se tomar medidas compulsivas que poderão culminar com destruição de casas para evitar situação de perda de vidas humanas.
“Nos estamos a dizer para as pessoas saírem daqui. Já demos terreno, já demos lonas, já demos tudo lá em cima. As pessoas saem, carregam os bens e voltam. Vamos dar prazo para AS pessoas saírem daqui. Depois do prazo, é só retirar as casas. Essas casas não estão seguras”, Advertiu Maíta.
Augusta Maíta visitou o bairro de Reassentamento de Naverua 2 onde efectuou a entrega de 20 casas construídas na base de tijolos queimados.