Vinte e oito pessoas morreram e 66 ficaram feridas desde o início da época chuvosa e ciclónica em Outubro do ano passado até ao dia 20 de Janeiro deste ano. As autoridades apelam as populações a abandonar as zonas de risco.
Desde o início da época chuvosa, em Outubro do ano passado o mau tempo já matou, feriu e destruiu infra-estruturas.
Dados do Centro Nacional Operativo de Emergência indicam que ao todo 58, 851 pessoas foram afectadas, o que corresponde a 12,999 famílias, em todo o país. A zona Centro e Norte do país são as que mais sofrem com o mau tempo sendo que as províncias da Zambézia e de Cabo Delgado tem um total de 17,432 e 13,169 mil vítimas respetivamente. Em consequência do mau tempo caracterizado sobretudo pelos ventos fortes, chuvas fortes e descargas atmosféricas 28 pessoas perderam morreram e 66 contraíram ferimentos diversos.
Além de danos humanos o mau tempo afectou 12 688 infra-estruturas e alguns meios de transporte sendo:
7,673 Casas- parcialmente destruídas, 2,589 – Casas totalmente destruídas
1,504 Casas inundadas, 629-Salas de aulas, 47-Escolas afectadas
10-Unidades Sanitárias, 118-Postes de energia destruídos
50 – Igrejas, 68-Embarcações destruídas,
Devido ao elevado número de afectados sobretudo de pessoas que ficaram sem alojamento, as autoridades tiveram que criar centros de acolhimento provisórios num total de 1867.
A maior parte das pessoas que estão nos centros de acolhimento foram retiradas nas zonas afectadas nos distritos da Maganja da Costa, Namacurra e Mocuba, localizados na bacia do Licungo na Zambézia. Além de acolher as vítimas, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades está a trabalhar em colaboração com outras instituições para a distribuição de medicamentos e alimentos.