Após semanas de intensos combates, um cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor nesta sexta-feira. Com o fim temporário dos ataques, segundo a Defesa Civil de Gaza, 200 mil palestinianos começaram a retornar às suas casas na Faixa de Gaza, mas muitos encontraram apenas destruição.
A trégua foi iniciada na manhã desta sexta-feira,depois de um acordo firmado com a mediação do Egipto e apoio de um plano proposto pelos Estados Unidos.
Os 200 mil palestinianos que regressaram ao norte da Faixa de Gaza, segundo a Defesa Civil local, encontraram um cenário de destruição e escombros, tal como ilustram as imagens.
O pacto prevê a libertação de reféns israelitas, num prazo de 72 horas, contados a partir desta sexta-feira.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, confirmou que dos 48 reféns identificados, 20 estão vivos. Em troca, Israel vai libertar cerca de 1.900 prisioneiros palestinos, presos desde Outubro de 2023. Nenhum dos nomes divulgados pertence a lideranças armadas.
Os governos da Alemanha, Reino Unido e França pediram ao Conselho de Segurança da ONU apoio total ao plano de paz. Enquanto isso, organizações internacionais cobram de Israel o acesso de jornalistas à região, ainda sob controle militar.