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Cerca de 19 mil médicos paralisam actividades na Nigéria por falta de salário

Cerca de 19 mil médicos da Nigéria estão mais uma vez em greve por conta da falta de salário, há meses. É a quarta vez desde o início da pandemia da COVID-19, o que fragiliza ainda mais o sistema de saúde já sob pressão devido à doença.

A recente greve na Nigéria acontece numa altura em que o país enfrenta um aumento de casos da COVID-19, facto influenciado pela variante delta. A greve está a originar falta de pessoal nos Centros de Tratamento da COVID-19.

Segundo a imprensa internacional, vários pacientes que apresentam sintomas da COVID-19 são rejeitados nos hospitais por falta de profissionais para o acompanhamento médico.

A Áfricanews, por exemplo, refere que os médicos em greve mostram-se sensibilizados com o facto de deixarem paciente à própria sorte nos hospitais mas atribuem a culpa ao Governo nigeriano, que alegadamente não cumpriu o acordo alcançado na última greve, em Abril.

Por sua vez, o ministro da Saúde da Nigéria, Osagie Ehanire, disse que está empenhado em fazer com que os médicos tenham a suas reivindicações resolvidas, mas há questões que não cabem ao ministério que dirige, mas sim, ao Governo federal.

Esta é a quarta greve convocada pelos médicos desde que a pandemia da COVID-19 começou. Uma delas, a mais longa conhecida na história da Nigéria, durou 10 dias.

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