Centenas de pessoas tiveram de caminhar por falta de transporte, esta segunda-feira, na Cidade de Maputo, devido aos protestos. Em algumas unidades sanitárias, os pacientes tiveram de voltar para as suas casas por falta de profissionais de saúde.
A agitação que caracteriza a Cidade de Maputo não se viu, esta segunda-feira. Foi um dia calmo, marcado pelo receio de se fazer à rua por parte de muitas pessoas.
Em algumas avenidas do centro da capital do país, cruzavam-se algumas viaturas e poucas pessoas circulavam. Não havia transporte público e quase todas as lojas estavam fechadas.
Instituições públicas como o Ministério da Indústria e Comércio, Primeiro Cartório Notarial e as direcções de área fiscal também não abriram as portas para os utentes.
Ao sair do centro da Cidade de Maputo, centenas de pessoas circulando pela Avenida Vladimir Lenine saltavam à vista. O clima estava fresco, mas transpirar era inevitável para quem teve que percorrer longas distâncias.
Ao contrário do que foi nos dias anteriores de protestos pós-eleitorais, as Avenida FPLM e Acordos de Lusaka estavam livres para a circulação, mas com poucos carros a circular. Foi assim também na Avenida de Moçambique e Joaquim Chissano, tudo calmo.
No Hospital Geral José Macamo, todos os serviços estavam abertos, mas houve poucos pacientes comparativamente ao que tem sido o normal.
No terminal rodoviário interprovincial da Junta, o receio por conta dos protestos interrompeu viagens.