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CCFM inaugura “Metamorfoses debaixo do Trópico”

“Metamorfoses debaixo do Trópico de Capricórnio” é o título da exposição de Francisco Sepúlveda que inaugura hoje, às 18h30, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo.

O objectivo da exposição que estará patente no Franco até 9 de Setembro é de apresentar o universo mágico e misterioso do artista latino-americano Francisco Sepúlveda, a sua mitologia interior que se mistura com a realidade de dois continentes: América (Latina) e África.
O artista inspira-se na herança cultural do seu Chile natal, assim como nas suas incessantes e numerosas viagens para melhor moldar o seu universo. Da Ilha de Páscoa à Ilha de Robinson Crusoé, da Bolívia à Amazónia, do México a Cuba, da Lituânia aos Balcãs, da Grécia ao Mali… todas essas experiências enriquecem a obra do artista, assim como a descoberta deste novo país que o encanta: Moçambique.

Os críticos abordaram o trabalho do artista falando da ‘’Galáxia Sepúlveda’’, da ‘’paleta dos deuses’’, comparando-o a um ogre voraz e insaciável, que devora os universos para melhor moldar um só: o seu próprio, único, luminoso, fascinante.

As obras deste artista figuram em prestigiosas colecções privadas e públicas de instituições tais como a New York Public Library, em Nova Iorque, a Graphische Sammlung Der ETH, em Zurique, o Centro de Arte Contemporânea de Cordoba, na Argentina, a Biblioteca Nacional de Espanha, em Madrid, a Biblioteca Nacional de França, em Paris, a Biblioteca Municipal de Part-Dieu, em Lyon, o Instituto Cervantès, em Lyon, a Biblioteca Real da Bélgica, em Bruxelas, e a Biblioteca da Catalunha, em Barcelona.

Sepúlveda recebeu o Grande Prémio Azart 2009.

Um olhar latino sobre Sepúlveda

Francisco Sepúlveda nasceu em 1977, em Santiago do Chile, e estuda desenho, pintura e gravura na Escola de Belas-Artes de Santiago e no Atelier Wilfredo Lam, onde explora técnicas experimentais de gravura. Francisco Sepúlveda expõe desde 1995 e viaja muito, expondo regularmente em França, na Suíça, na Alemanha, nos Estados Unidos e na América Latina.
Simultaneamente exuberante, misteriosa e mágica, a obra de Sepúlveda abunda nas referências às suas raízes sul-americanas e às diferentes culturas às quais foi exposto durante as suas viagens pelo mundo.

 

 

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