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Caso de erros nos livros: MINEDH toma medidas contra funcionários

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) diz que está pronto para colaborar com a Justiça face às constatações de corrupção envolvendo alguns chefes no sector. A instituição diz que tomou, internamente, algumas medidas de responsabilização.

A constatação de  indícios de crime de corrupção no caso dos erros nos livros escolares da quinta e sexta classes veio do Gabinete Central de Combate à Corrupção, que acusa alguns chefes do Ministério da Educação.

Falando a jornalistas, esta terça-feira, o porta-voz do ministério dirigido por Carmelita Namashulua, Manuel Simbine, trouxe o posicionamento do sector da Educação.

“Nós recebemos uma inspecção da Administração Pública, da qual depois recebemos algumas recomendações e cumprimos todas elas. (…) Agora, o processo está nas instâncias judiciais, e o que temos de fazer é aguardar o desfecho. Estamos, sempre, como Ministério da Educação, prontos para colaborar com tudo o que a Justiça vai precisar de aprofundar do nosso lado. Pensamos  que o comunicado do Gabinete Central de Combate à Corrupção está claro. Agora, vamos acompanhar o trabalho que será feito pelo tribunal”, disse Manuel Simbine, porta-voz do MINEDH.

Enquanto se aguarda a investigação do tribunal, Segundo Simbine, já foram tomadas medidas internas.

“Da inspecção que foi feita, houve um relatório que deixou recomendações para o Ministério da Educação, que passaram por tomar medidas internas contra alguns funcionários do Ministério da Educação, que consistiram na cessação de funções. Sabemos, nós, que o director-geral do Instituto Nacional de Educação, Ismael Nheze, a directora nacional do Ensino Primário, Gina Guibunda, e o chefe do Departamento do Livro Escolar e Materiais Didácticos, Fabião Nhabique, tiveram de ser suspensos.

De acordo com o porta-voz do MINEDH, os livros da primeira e segunda classes estão a ser impressos no país e, desta vez, garante Simbine, não haverá erros.

O ano lectivo está prestes a iniciar-se e, apesar dos ataques a Mocímboa da Praia, o Ministério da Educação garante haver condições para o arranque normal das aulas.

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