Falando, hoje, no arranque do Conselho Coordenador do Ministério da Educação, no distrito de Gondola, em Manica, Carmelita Namashulua garantiu que os erros contidos nos manuais da 6ª classe estão a ser revistos e que, em 2023, os alunos terão livros com qualidade.
Depois da pressão social sobre os erros contidos nos livros do ensino primário, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano revelou ter dado início ao processo de revisão do referido manual, o qual deverá ser concluído ainda dentro deste ano.
De acordo com a ministra Carmelita Namashulua, neste momento, está em fase conclusiva o processo de revisão – um “processo que antecede à reedição e impressão para que, em 2023, possamos contar com livros em condições”.
Namashulua avançou, por outro lado, que tudo está a ser feito para que os livros a serem produzidos não apresentem erros de conteúdos, metodológicos, científicos e linguísticos”.
“Para que tal não aconteça, este processo está a ser feito com professores de escolas primárias, formadores dos Institutos de Formação de Professores e docentes universitários no âmbito de um memorando de entendimento que assinámos com as nossas universidades.”
NAMASHULUA RECONHECE FRAGILIDADES NO SECTOR
Por outro lado, Namashulua reconheceu que o ministério que dirige está a ser alvo de críticas, que vão desde a qualidade de ensino, passando pela corrupção, entre outros males.
“Estamos sob muita pressão em relação à qualidade do nosso sistema de educação. Vezes sem conta, questiona-se a qualidade dos nossos professores, a qualidade dos nossos materiais didácticos, as competências dos nossos alunos e a falta de infra-estruturas”, reconheceu Namashulua, para quem “essas situações colocam aos gestores, a todos níveis, desafios enormes que exigem uma elevada capacidade criativa e proactiva na resolução desses problemas”.
A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano fez estes pronunciamentos durante o sétimo Conselho Coordenador da instituição, que decorre em Gondola, província de Manica, de 10 a 11 de Agosto de 2022.