A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recuou da decisão de alugar 21 viaturas todo-terreno para o processo eleitoral em curso e do próximo ano. O recuo surge após uma carta do Ministério da Economia e Finanças, que, no lugar de alugar viaturas, sugeriu que se devia optar pela compra.
Em Abril passado, a Unidade Gestora Executora de Aquisições tornou público um documento, através do qual comunicava a adjudicação de diferentes serviços, solicitados pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em Cabo Delgado, a algumas empresas.
Do anúncio de adjudicação, criticou-se a pretensão do STAE de aplicar poucos mais de 88 milhões de Meticais para aluguer de 21 viaturas, durante um ano, em Cabo Delgado, para o processo eleitoral.
Das críticas, ecoava mais a de que, em vez de alugar viaturas, o STAE podia comprá-las, com mesmo valor, que até sobraria para outros serviços.
Passados alguns dias, a Comissão Nacional de Eleições pronunciou-se, esta terça-feira, dizendo que a adjudicação foi cancelada. Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, revelou a decisão esta terça-feira, na Cidade de Maputo, numa conferência de imprensa convocada pela Comissão Nacional de Eleições para fazer o balanço dos 17 dias do recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas.