Tudo parecia estar bem entre os camponeses, militares e o Conselho Municipal da Matola, uma vez que no dia 11 de Maio corrente as três partes entraram num acordo pelo qual devia-se parcelar o espaço chamado xilempfane, e distribuírem-se os terrenos aos 190 camponeses. Duas semanas depois a população camponesa acusa os militares de inviabilizarem o processo supostamente com o uso da força.
Verdade ou não, o facto é que já há contradição. Há duas semanas os camponeses acusavam a líder comunitário de vender a terra que servia de machamba.
Actualmente o mesmo grupo diz é o município e o quartel que de tudo fazem para arrancarem as suas terras.
A edilidade da Matola não descarta a possibilidade de existência de uma força externa que instrumentaliza a população camponesa.
Calisto Cossa garante que decorre o processo de levamento para distribuição de terrenos aos camponeses.