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Campeões abrem cordões à bolsa

Ferroviário de Maputo deve pagar, no mínimo, USD 1300 – 78, 000 mt ao câmbio do dia do Banco de Moçambique – aos atletas que irá inscrever na Liga Africana de Basquetebol, BAL. Os campeões nacionais já asseguraram o concurso do espanhol Alvaro Manso, MVP das edições 2018 e 2019 da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal.

Decisão tomada, decisão cumprida. Não há espaço para arranjos. Nem tão pouco, até para salvaguardar o espectáculo e manter padrões internacionais e alto sentido profissionalismo.
A Federação Internacional de Basquetebol para África (FIBA-África) e a National Basketball Association (NBA) recomendaram e, porque não dizê-lo (?), determinaram. Os clubes participantes na Liga Africana de Basquetebol (BAL), incluindo o Ferroviário de Maputo terão que cumprir à risca.

Pagar, no mínimo, o valor monetário de USD 1300 – equivalente a 78 mil meticais ao câmbio do dia do Banco de Moçambique- aos atletas inscritos na edição de estreia da prova cujo vencedor ira açambarcar USD 150 mil.

É uma recomendação que obriga, até pelas limitações financeiras do clube e da empresa patrocinadora, o Ferroviário de Maputo a fazer uma ginástica para assegurar fundos que permitam pagar os seus atletas ao nível do certame.

Até porque, parte dos USD 70, 000 – cerca de 4.3 milhões de meticais- encaixados aquando da qualificação para a fase regular, será usado para o pagamento dos reforços do estrangeiro também recomendados pela organização da BAL.

Mesmo assim, este valor não cobre às necessidades do Ferroviário de Maputo para fazer face a uma competição desta natureza.

“Esta prova é extremamente onerosa, implica um esforço financeiro muito grande. Como clube Ferroviário de Maputo, não vai ser fácil suportar e podemos não ter capacidade de fazer”, precisou o homem forte do departamento de basquetebol do clube, Isidro Amade.

Neste sentido, quando faltam apenas três semanas para a estreia na divisão Nilo, em Monasir, na Tunísia, o clube verde-e-branco acenou para o empresariado nacional e parceiros para à disponibilização de fundos.

“Os USD 70, 000 estão longe de cobrir as necessidades do Ferroviário de Maputo. Precisamos de quatro vezes mais para conseguirmos uma boa prestação e tranquila. Estamos a fazer um trabalho interno para ver se os jogadores internos tenham algo para fazer esta fase sem problemas”, reforçou Amade.

 

 

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