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Camiões de carga e mercadoria aceleram a degradação de estradas em Maputo

Foto: O País

O alerta é feito pelo Conselho Municipal que acrescenta que os condutores de camiões não pagam a taxa de circulação, prevista por lei, para o caso das vias onde se proíbe a circulação de camiões de carga e mercadorias.

Para a circulação de viaturas com peso bruto maior que oito toneladas, existem vias específicas na Cidade de Maputo.

E a postura municipal sobre o trânsito dá exemplos, como as avenidas Eduardo Mondlane, 24 de Julho e 25 de Setembro.

Fora de estradas específicas, outra saída para as empresas com camiões de carga e mercadorias é contribuir para a manutenção das vias, pagando a taxa diária de até dois mil Meticais ou mensal, que varia entre 20 e 35 mil Meticais, dependendo do peso bruto das viaturas.

Mas, as empresas ignoram esta norma, segundo diz o Conselho Municipal. A edilidade diz que a consequência desta acção é a rápida degradação das vias da urbe.

“Temos estado a fazer monitoria, sobretudo por causa desta questão da manutenção das estradas. Muitas estradas estão cheias de betão. As vias não autorizadas não estão preparadas para aquele peso bruto. Isso danifica rapidamente as vias, o que causa um prejuízo ao Conselho Municipal”, disse o vereador para área de Mobilidade, Transportes e Trânsito do Conselho Municipal de Maputo, Alexandre Muianga.

Só nesta acção de fiscalização, que decorreu na Avenida das Instâncias, cuja parte foi recentemente reabilitada, em menos de 30 minutos, a Polícia Municipal aprendeu 12 viaturas.

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