Assim, o tenista é o primeiro moçambicano a atingir esta fasquia no top dos melhores tenistas do mundo no escalão de juniores masculinos. A federação entende que o atleta pode melhorar esse ranking se conseguir uma bolsa para os EUA ou Europa.
De acordo com o ranking deste mês divulgado pela Federação Internacional da modalidade, na categoria de juniores, o atleta aparece na posição 218, um patamar que nenhum moçambicano já havia atingido em masculinos. A nível continental, o atleta aparece no top 10, ocupando a sexta posição.
“Em masculinos, nenhum moçambicano atingiu a posição 300 do mundo antes de Bruno Nhavene. Não estávamos a espera que a evolução fosse tao rápida. Acreditamos sempre no potencial dele, mas ele tem vindo a mostrar que está comprometido com esta causa e gosta do que faz. Ele é uma inspiração para os mais novos e ele tem capacidade de evoluir mais”, disse Jonas Alberto, Presidente da Federação Moçambicana de Ténis para depois avançar que “a ambição é que mais atletas dos juniores consigam ter a possibilidade de estar entre os melhores do mundo. Por isso, temos vindo a reiterar o convite aos pais para inscrevam os seus filhos nesta modalidade. O ténis hoje em dia não é uma modalidade de elite”, avançou.
O atleta está há quatro anos a estudar e a desenvolver as suas habilidades num centro de Alto Rendimento em Marrocos. As aspirações da federação é que o atleta possa melhorar mais e isso passa por transferir o atleta para os Estados Unidos ou a Europa. “Nestes anos em que está lá (Marrocos) teve uma grande evolução, aliás, este é um dos melhores centros de ténis de África, mas nós não paramos de ambicionar mais. Achamos que ele está numa fase que deve dar um salto maior.
Gostaríamos que ele passe para os Estados Unidos ou Europa, onde terá condições ainda maiores”, disse
Lembre-se que Bruno Nhavene é sobrinho da Laura Nhavene, a única moçambicana que foi campeã africana da modalidade isso no ano de 1089. Na categoria de juniores, Laura Nhavene chegou a estar no top 30 do mundo.