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Bruno Langa vitorioso, Zainadine ainda na “seca”

Fotos: Chaves

Numa partida em que o internacional moçambicano Zainadine Júnior foi titular, o Marítimo empatou, domingo,  com o Arouca a uma bola, em desafio inserido na 10ª jornada da Liga Portuguesa. Já o Chaves de Bruno Langa venceu o Gil Vicente por 3-1.

Marítimo, lanterna vermelha do campeonato, continua sem vencer e, em casa, perante mais de nove mil espectadores, não foi para além de um empate a uma bola com o Arouca, golos marcados na primeira parte, por André Vidigal (13′), para o Marítimo e, depois, Antony a empatar, perto do intervalo, ao minuto 44.

O jogo, desde cedo, mostrou tendência para o equilíbrio, com Zainadine (Marítimo) e Alan Ruíz (Arouca), a tentarem o golo e, efectivamente, foi essa a nota de domínio da partida, com repartição idêntica ao nível da posse de bola e da criação de oportunidades de golo, com os insulares a verem um golo anulado, por indicação do VAR, a André Vidigal, em fora de jogo, aos 42’.

A segunda parte começou de forma polémica, com Joel Tagueu a cair na área arouquense e o árbitro portuense Manuel Oliveira a considerar penálti. No entanto, após consulta das imagens televisivas, o juiz reverteu a decisão inicial. Também aos 90’+2, os jogadores do Marítimo pediram castigo máximo por alegada falta sobre Carlos Liza, todavia o árbitro voltou a considerar não haver razão para tomar tal decisão.

De resto, as oportunidades para marcar dividiram-se na etapa complementar, contudo a mais clamorosa de todas que, por muito pouco — valeu a grande estirada de Arruabarrena — pertenceu à equipa da casa, após cabeceamento de Jesús Ramírez.

 

CHAVES DE BRUNO DÁ VOLTA AO RESULTADO

Com Bruno Langa a titular, o Chaves venceu, domingo, o Gil Vicente (3-1) num jogo com dois tempos e cujo resultado não oferece discussão.

Os barcelenses marcaram primeiro, contudo ainda em fase de equilíbrio, no aproveitamento de uma situação crítica na retaguarda flaviense, e foram para o descanso com menos uma unidade, por expulsão de Marín.

Depois do intervalo, em vantagem territorial, seria então a vez de a equipa de Vítor Campelos apressar a recuperação, tirando partido da inferioridade do inimigo e de uma nova força pressionante, sobretudo carrilada pelo flanco direito.

Além dos três golos que esse período deu aos locais, outros tantos terão ficado por marcar, ora por manifesta infelicidade ora por decisões arbitrais em lances de difícil julgamento.

Aí está, pois, o primeiro triunfo caseiro do Chaves ao quinto desafio nos seus domínios e uma derrota que dará que pensar aos de Barcelos, já que cometeram muitos erros defensivos.

 

MEXER NÃO SAI DO BANCO

O Estoril Praia, conjunto onde evolui Mexer (que não saiu do banco), perdeu, sábado, com SC Braga, na Amoreira, por 2-0. Al Musrati marcou o primeiro golo logo aos 10 minutos, mas o momento mais alto do jogo foi mesmo o golo fabuloso de Vitinha, que a uns bons 25 metros da baliza rematou forte ao ângulo, com a bola a tabelar na barra e a entrar.

A pressionar muito alto, sem deixar o Estoril sair para a transição em condições de causar dano à defesa, o SC Braga foi tomando conta do jogo e, após aquele momento de inspiração de Vitinha, sentiu-se que muito dificilmente o SC Braga se deixaria surpreender.

Mesmo assim, o Estoril voltou dos balneários mais agressivos e, na segunda parte, foi mais agressivo e lá foi deixando o SC Braga um pouco menos confortável no jogo. Mas valeu o acerto defensivo, as boas exibições de Paulo Oliveira e Tormena e um meio-campo onde Al Musrati, Castro e Iuri Medeiros foram verdadeiro tampão para segurar a preciosa vantagem conquistada nos primeiros 45 minutos.

Depois de um período mais complicado para os minhotos, o SC Braga volta a ser aquela equipa poderosa e mandona que o início de época mostrou. E agora colado ao FC Porto…

O Estoril, pela segunda parte que fez, ao ser uma equipa bem mais ambiciosa, merecia ter marcado um golo, mas também é verdade que poderia ter sofrido mais dois ou três quando se lançou para o ataque e ficou a jogar com apenas três defesas.

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