O professor catedrático Brazão Mazula comentou, ontem, para o jornal O País, a propósito do debate que está na ordem do dia, pelo menos, nas lides académicas, que tem a ver com a pretensão do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de abolir as dispensas no ensino primário e secundário do país.
Mazula começou por tranquilizar a sociedade, os alunos e professores, afirmando que se assim o Ministério o entendeu é por que certamente terá feito um estudo profundo sobre a matéria. “Os pais e a sociedade devem confiar no Ministério”.
Apesar de dizer que ainda não conhece os fundamentos que levaram o Ministério da Educação a propor esta medida, Mazula afirma que “a dispensa significa na avaliação que a instituição, a escola reconhece as qualidades do aluno. Eu, por exemplo, só comecei a ter provas orais no ensino superior porque a dispensa não era permitido”.
Mais adiante, Mazula acrescentou que “a dispensa é uma figura curricular académica que existe em várias partes do mundo, agora cabe a cada país optar ou não por ela”.
Brazão Mazula fez estas observações à margem do lançamento do seu novo livro, intitulado “a complexidade de ser professor em Moçambique e os seus desafios”.