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Bola começa a rolar no Tchumene para o Moçambola 2023

Fotos: O País

A saga do campeonato nacional de futebol começa este sábado, na edição 2023, com uma maratona de 22 jornadas que vai culminar com a consagração do campeão nacional de futebol. Seis jogos em cada jornada, a partir deste fim-de-semana, com jogos, até aqui, à sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, vão corporizar as 22 jornadas, esperando-se que seja com muita emoção, golos, festa e, acima de tudo fair play e verdade desportiva.

Doze equipas, seis jogos por jornada, 22 jornadas e um campeão nacional! É o início do Moçambola 2023, este sábado, com a disputa da primeira jornada da prova. Uma prova que terá 12 candidatos à sucessão da União Desportiva de Songo no trono do futebol nacional, com destaque para seis Ferroviários, nomeadamente os de Maputo, Beira, Quelimane, Nacala, Nampula e Lichinga, para além do Costa do Sol, União Desportiva de Songo, Associação Desportiva de Vilankulo e Matchedje de Maputo, todas estas a funcionar com fundos do estado, e Baía de Pemba e Associação Black Bulls, estas duas geridas com fundos privados.

 

TCHUMENE ACOLHE JOGO DE ABERTURA

A jornada inaugural terá seis jogos, tal como todas jornadas, com destaque para o embate do arranque da prova, que vai envolver a Black Bulls, vice-campeã nacional, e o matchedje de Maputo, recém-promovido ao Moçambola 2023.

Aliás, este é o único jogo marcado para este sábado, que tem um favorito claro: a Black Bulls. Os “touros” não só são candidatos a vencerem o jogo deste sábado, até porque tem melhor estrutura, quer seja organizacional, de infra-estruturas e do plantel, mas também candidato a conquistar a prova.

Uma vitória, com ou sem dificuldades, espera-se da turma orientada por Hugo Martins, que teve tempo suficiente para formar um plantel coeso e robusto, confirmado pela conquista, recentemente, da Liga JogaBets, o torneio de abertura da Cidade de Maputo, contrariamente ao Matchedje de Maputo, que apesar de ter disputado a mesma prova, teve o azar de trocar de treinador há quatro dias do arranque da prova.

Ou seja, Abineiro Ussaca terá que fazer uma ginástica rápida para montar o seu “onze” forte e procurar contrariar o favoritismo da Black Bulls, campeão nacional de 2021 e vice-campeão nacional de 2022.

 

“LOCOMOTIVAS” PARALISAM CHIVEVE NO DOMINGO

Ainda assim, e apesar da importância do jogo de abertura do Moçambola no sábado, o jogo de destaque será no domingo, no “Caldeirão” do Chiveve, onde os Ferroviários da Beira e de Maputo medem forças.

Trata-se de uma partida entre equipas orientadas por dois treinadores com faro de vitórias e de conquistas, nomeadamente Hélder Duarte, campeão nacional pela Black Bulls, em 2021, e João Chissano, vencedor da Taça de Moçambique, pelos “locomotivas” da capital, em 2022.

Será, de resto, uma partida que vai paralisar as atenções dos amantes do futebol na capital de Sofala, bem como levar muita gente às bancadas do “Caldeirão”, com um resultado imprevisível.

E por falar dos Ferroviários, e tal como dissemos, teremos seis “locomotivas” nesta maratona do Moçambola 2023. Os Ferroviário de Lichinga, Quelimane e Nampula jogam em casa neste arranque da prova.

A “locomotiva” regressada à alta roda do futebol nacional, de Quelimane, faz sala ao Costa do Sol, candidato à conquista do título. Aliás, este Costa do Sol resgatou Horácio Gonçalves e Isac de Carvalho, dois filhos da casa que fizeram o título de 2019 e que regressam para buscar mais títulos. São favoritos diante do Ferroviário de Quelimane, mas quem joga em sua casa tem sempre algo a dizer. Por isso um jogo a ter em conta.

Já o Ferroviário de Lichinga recebe o Baía de Pemba, outra equipa recém-promovida ao Moçambola 2023, numa inversão de anfitrião, uma vez que seriam os “baianos” a receberem os “locomotivas” de Lichinga, mas porque o seu campo não está em condições, tudo inicia na capital de Niassa. Este jogo será a doer para as duas equipas que vão querer começar com vitória, e, por isso, o resultado é imprevisível.

Outro dos Ferroviários, o de Nampula, inicia a prova recebendo a Associação Desportiva de Vilankulo, num outro jogo em que o resultado é imprevisível, mas com tendência para a turma da casa, olhando para o leque de jogadores que dispõe para a presente temporada.

 

CAMPEÃO COMEÇA DEFESA DO TÍTULO EM CASA

Finalmente, o último dos “locomotivas” nesta prova vai a Tete, onde vai testar o campeão nacional em título. A União Desportiva de Songo, depois de três títulos conquistados este ano, tem esta responsabilidade de iniciar o Moçambola assumindo-se como candidato forte e, por isso, diante do Ferroviário de Nacala, deverá chamar a si a vitória.

Aliás, a conquista do torneio internacional da Zâmbia, da Supertaça nacional e da Supertaça provincial elevou as expectativas dos campeões nacionais, que têm, para além do Moçambola, a Taça de Moçambique e a Liga dos Campeões africanos por disputar.

Para esta prova nacional estarão alocados cerca de 10 árbitros e mais de 20 assistentes, que jornada a jornada vão ajuizar os lances capitais e ditarem as regras em campo. Aliás, os mesmos, que beneficiaram de formação e reciclagem nos últimos dias, garantem o cumprimento das leis de jogo, garantir o fair play e a verdade desportiva.

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