O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não irá desistir da campanha eleitoral de 2024. Esta declaração foi feita num momento em que aumenta a pressão para que ele abandone a corrida à Casa Branca, depois de um debate desastroso contra seu adversário republicano, o ex-presidente Donald Trump.
A declaração é um balde de água fria para uma corrente crescente, dentro do partido, pela renúncia de Biden antes da Convenção do partido em agosto, pois este é o único cenário que permitiria a sua substituição por outro nome com maior viabilidade eleitoral.
Pesquisas divulgadas, esta quarta-feira, pela imprensa internacional, mostram que apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria Trump nas eleições presidenciais de Novembro. Em cenário hipotético sem Biden, a ex-primeira-dama aparece com 50% das intenções de voto contra 39% de Donald Trump.
Apesar de Michele Obama aparecer na frente, vem ganhando força dentro do partido o movimento Draft Gretch (escale Gretch) pela candidatura da governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, uma jovem política de 52 anos que ganhou proeminência durante a pandemia, ao defender o isolamento social.
O pavor no campo democrata aumentou ainda mais depois da divulgação de uma pesquisa, nesta terça-feira, pela CNN: 75% dos eleitores entrevistados acreditam que o partido teria mais chances em Novembro com outro candidato.
Trump alcança 49% das intenções de voto a nível nacional, contra 43% de Biden, uma diferença que não mudou desde a última pesquisa semelhante realizada em Abril. A vice-presidente Kamala Harris, embora não vença, teria uma posição melhor, com 45%, contra os 47% do ex-presidente republicano.