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Biden acusa Putin de crueldade com ucranianos ao declarar lei marcial

Foto: O País

O Presidente norte-americano diz que a “crueldade” é a “única ferramenta que resta” ao líder da Rússia.

Questionado, esta quarta-feira, pela imprensa sobre a decisão de Vladimir Putin de declarar lei marcial a partir de quinta-feira em quatro regiões ucranianas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia), Joe Biden considerou que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, ficou “numa posição incrivelmente difícil” na guerra na Ucrânia, tratando agora os ucranianos com crueldade para forçá-los à rendição

“Acho que Vladimir Putin está numa posição incrivelmente difícil. O que a declaração da lei marcial reflete, na minha opinião, é que parece que a única ferramenta que lhe resta é tratar cruelmente os cidadãos da Ucrânia para tentar intimidá-los, para que se rendam. Mas eles não vão fazer isso”, afirmou Biden citado pelo Observador.

No passado, Biden já usou palavra muito duras contra Putin, a quem chamou de “carniceiro” em Março, ao mesmo tempo em que classificou as acções russas na guerra de “genocídio”, tendo enviado mais de 17,5 mil milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021.

O Departamento de Estado norte-americano também reproduziu esta quarta-feira a mensagem de Biden e, em conferência de imprensa, o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, classificou o anúncio de Putin de uma “tática desesperada” para controlar os territórios anexados.

“Não importa o que o Kremlin diga ou faça. Não importa o que eles tentem através de decretos”, disse Patel, que enfatizou que a Crimeia, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia “são territórios ucranianos” e o povo ucraniano rejeita a presença russa.

“Qualquer reivindicação sobre esses territórios é ilegítima”, enfatizou Patel.

Além de decretar a lei marcial, Putin anunciou ontem a criação de unidades de defesa territorial nesses territórios anexados.

 

 

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