O Banco de Moçambique mantém todas as taxas de juro e os coeficientes de reservas obrigatórias. Assim, a taxa MIMO permanece nos 13,25% e as facilidades permanentes de depósito e cedência, em 10,25% e 16,25%, respectivamente.
Não obstante a revisão em baixa das perspectivas de inflação, bem como a recente apreciação do Metical, o Banco de Moçambique considera que persistem riscos e incertezas na economia nacional.
Por isso, o Comité da Política Monetária do banco central decidiu manter a taxa MIMO em 13,25%, a facilidade permanente de depósitos em 10,25%, a de cedências em 16,25%, os coeficientes de reservas obrigatórias para os passivos em moeda nacional em 11,50% e em moeda externa em 34,50%.
O Banco de Moçambique aponta a intensificação do conflito no norte do país, com impacto na pressão fiscal e na suspensão do projecto Mozambique LNG; a volatilidade da taxa de câmbio; a elevada dívida pública interna como factores que aumentam os riscos e incertezas na economia.
Em consequência destes factores, o Banco de Moçambique prevê uma lenta recuperação económica do país, em linha com a revisão em baixa, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), das perspectivas de crescimento de 2,1% para 1,6% do PIB em 2021.