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Banco Central diz que “infiltração” na filial de Chimoio não afectou serviços

O Banco de Moçambique chamou a imprensa esta quinta-feira para prestar o que se passou a ponto de haver infiltração de água da chuva na sua filial de Chimoio, em Manica, um dia depois de inauguração pelo Presidente da República. Disse que nenhum serviço foi afectado.

Uma equipa do Conselho de Administração do Banco de Moçambique levou os jornalistas ao terraço do edifício onde funciona uma sala de festas, tendo dito que é a partir daquele local onde um tubo de descarga de água entupiu, provocando a infiltração. A água escorreu até ao auditório, sala de compensações e outros compartimentos.

Apesar disso, Silvina de Abreu, administradora do Banco de Moçambique, disse que nenhum serviço ficou afectado.

“A ocorrência do vendaval e da chuva intensa não causou qualquer interrupção que afectasse exclusivamente a filial de Chimoio, quer os serviços de telecomunicações, informáticos, de abastecimento de água e energia, quer ao nível das suas redundâncias e demais especialidades, o que permitiu que na segunda-feira os serviços funcionassem normalmente”, referiu a Silvina de Abreu.

Desde o dia do vendaval, homens da Construtora Soares da Costa trabalham dia e noite para reparar o problema que provocou infiltração de água na filial de Chimoio. O Banco Central reitera o seu posicionamento de que a infra-estrutura é resiliente a mudanças climáticas.

“O Banco de Moçambique considera que a infiltração de água no auditório e no Deck, apesar de indesejável, contribuiu para confirmar a resiliência do edifício da filial de Chimoio, tendo em conta que este se manteve completamente funcional e a providenciar os serviços para os quais foi concebido”, anotou a fonte.

Recorde-se que a filial do Banco de Moçambique na cidade de Chimoio custou 571 milhões de meticais.

 

 

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