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Banco Central anuncia jornadas científicas para 16 de Junho

Terão lugar, no dia 16 de Junho de 2017, com início às 08h15, no Centro Cultural do Banco de Moçambique, na Matola, as IX Jornadas Científicas do Banco de Moçambique, anuncia a instituição em comunicado publicado na sua página electrónica. Nessas jornadas, serão apresentados para debate, dois trabalhos de investigação previamente seleccionados por um júri independente, versando sobre “Financiamento à Economia Moçambicana: Desafios e Perspectivas”.

Segundo o documento, o evento terá como oradora principal Clara Coutinho de Sousa, reputada economista moçambicana e ex-administradora do Banco de Moçambique, a desempenhar presentemente as funções de directora do Banco Mundial para Angola e São Tomé e Príncipe.

Os dois temas seleccionados pelo júri independente são os seguintes: “Crédito Bancário em Moçambique: Será que o sector público expulsa o sector privado?”, da autoria do economista Agostinho Raimundo Machava, e “Impacto do endividamento externo sobre o crescimento económico em Moçambique”, da autoria do economista Efrone Nhanala.

As Jornadas Científicas do Banco de Moçambique são realizadas anualmente e constituem espaço de debate de temas que dizem respeito à economia moçambicana. Normalmente, junta personalidades da área económica que desenvolvem debates acesos sobre assuntos da actualidade económica nacional.

Em 2014, por exemplo, uma pesquisa intitulada “Mecanismos de transmissão da política monetária em Moçambique”, da autoria do economista do Banco de Moçambique, Alberto Guimas, argumentou que o Produto Interno Bruto (PIB) “responde muito pouco” às alterações da taxa de juro real, porque o nível de investimentos não é determinado pelas taxas de juro de empréstimos praticadas pelos bancos comerciais no mercado; em 2015, as VII Jornadas Científicas do Banco de Moçambique discutiram “Regimes de Política Monetária mais apropriados para Moçambique”; já em 2016, o Banco Central anunciou que as exportações do país vinham em queda desde o ano 2013 e que até 2015 reduziram 12.8%. Pelo facto das exportações ainda serem insignificantes e estarem a cair, o antigo governador, Ernesto Gove, solicitou aos participantes soluções para o problema.

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