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Banco Africano de Desenvolvimento aprova empréstimo de 125 milhões de euros para HCB

O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento anunciou ontem, em comunicado, ter aprovado um pacote de empréstimo de até 125 milhões de euros, o equivalente a 8,1 biliões de Meticais, à Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para apoiar o seu programa Vital Capex, destinado a modernizar o sistema de produção de electricidade da empresa.

A HCB, o maior produtor independente de energia (IPP) na África Austral, fornece energia a Moçambique e a outros países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O pacote compreende até 100 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento e até 25 milhões de euros do Fundo Africa Growing Together.

A modernização vai prolongar a vida útil da central por pelo menos 25 anos, aumentar a fiabilidade do fornecimento de energia, reduzir as interrupções e permitir que a empresa cumpra as suas obrigações contratuais para com os seus fornecedores e melhorar a integração regional do sector da electricidade na SADC. Assegurará também a sustentabilidade da segurança energética da comunidade, em particular da África do Sul, Moçambique e Zimbabwe.

O vice-presidente do Complexo de Energia, Alterações Climáticas e Crescimento Verde do Banco Africano de Desenvolvimento, Kevin Kariuki, afirmou: “Estamos encantados por apoiar o programa Vital Capex, dado o papel central da HCB na pool de Energia da África Austral. Além disso, o aumento da capacidade da HCB, o aumento da fiabilidade e a capacidade de fornecer serviços auxiliares facilitarão uma maior integração de fontes de energia renováveis variáveis, tais como a energia solar fotovoltaica e eólica em toda a região”.

Também comentando, o director do Banco para Soluções Financeiras de Energia, Políticas e Regulamentos, Wale Shonibare, disse: “O apoio do Banco à HCB está bem alinhado com a sua visão de integrar os mercados africanos de electricidade para promover o fornecimento de electricidade acessível e fiável aos consumidores da região”.

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