O País – A verdade como notícia

Baixa afluência marca primeiro dia de matrícula para o ano lectivo 2023

Foto: O País

Arrancou, esta segunda-feira, em todo país, o processo de matrículas para novos ingressos. O primeiro dia, nas escolas da Cidade de Maputo, foi marcado por fraca afluência de pais e encarregados de educação.

Laurinda Cumbe foi até à Escola Primária Completa 24 de Julho para matricular o seu sobrinho, que completa seis anos em Setembro de 2023, mas sem sucesso. Pois, de acordo com a lei, são elegíveis apenas as crianças que completem seis anos até 30 de Junho.

“Deixa-me triste, sim, porque, já que ele é de Setembro, vai esperar durante um período longo. Para mim, a matrícula devia abranger todas as crianças que completam seis anos este ano, sem olhar para o mês”.

Na Escola primária Amílcar Cabral, há 79 vagas, mas, até ao período da manhã, apenas dois alunos é que foram inscritos, segundo avançou a chefe de secretaria daquela instituição de ensino.

Ângela Manuel, que já garantiu a matrícula do seu educando, deixa o apelo: “Os pais devem vir matricular (os seus filhos). É fácil e rápido; não se paga. Vamos matricular os nossos filhos”.

Já na Escola Primária Completa 3 de Fevereiro, com 233 vagas, foram inscritos 35 alunos, explicou Custódia Zucula, directora da escola. “Houve um bom fluxo de pais e encarregados de educação logo nas primeiras horas, mas conseguimos descongestionar. Agora, estamos com alguns pais que chegam a conta-gotas, e o processo está a decorrer. É positivo para nós, como primeiro dia. Acredito que, até daqui a duas semanas, já não teremos vagas”.

Nas escolas primárias completas de Micadjuine, 25 de Junho e 24 de Julho, até ao período da manhã (em que a nossa equipa lá esteve), nem um aluno tinha sido matriculado.

A previsão do sector de educação é matricular um milhão e quinhentos mil alunos da primeira classe em todo país.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos