A Associação dos Avicultores da cidade e província de Maputo (ADAM) defende que o défice na produção de frangos torna Moçambique um país totalmente dependente da importação de países como África do Sul e Brasil.
“O défice de produção do frango em Moçambique torna-nos um país altamente dependente da África do Sul e de outros países. Com esta formação, pretende-se que o nível de produção no país possa aumentar, aliviando deste modo o país da total dependência de outros países”, disse a presidente da Associação, Fátima Mussagy.
Fátima Mussagy, que falava durante a cerimónia de entrega de certificados a um total de 149 avicultores que participaram numa formação em assuntos relacionados à avicultura, que teve a duração de dois meses, destacou que é importante que haja algum financiamento da parte do governo, para aumentar o nível de produção, como forma de garantir que se consuma e se exporte o frango moçambicano.
A ideia foi consubstanciada pela avicultora Constância Tamele, a qual disse que “actualmente produzo mil frangos mensalmente, mas, se tiver um apoio, posso alcançar dez mil por mês. Precisamos de financiamento, só assim podemos contribuir para o aumento da produção”.
A entrega de certificados acontece numa altura em que a Direcção Nacional de Veterinária decidiu suspender temporariamente a importação de ovos da África do Sul, Congo e Zimbabwe, na sequência da eclosão do surto da gripe aviária naqueles países.