A travessia na ponte Cais de Maputo está mais uma vez interrompida, para permitir novas obras de reabilitação. Os técnicos que trabalham no local dizem que a estrutura encontra-se num estado avançado de degradação e já colocava em risco a vida dos utentes.
A 12 de Dezembro de 2017, o Ministro dos Transporte e Comunicações, Carlos Mesquita, visitou a Ponte Cais-Maputo, marcando a abertura da travessia entre Maputo e Catembe, depois de uma interrupção de 15 dias para obras de reabilitação. Na altura, disse que a intervenção era temporária, visto que após a conclusão da ponte Maputo- Catembe seria feita uma outra de raiz.
Nove meses depois, mais uma vez as Autoridades viram-se obrigadas a interromper a circulação de passageiros e viaturas na ponte cais.
Inicialmente, pretendia-se apenas trocar o flutuador para sua manutenção, mas agora, tudo indica que a situação é mais grave, atendendo que regista-se uma degradação avançada da ponte móvel, isto é, a estrutura aqui montada e a madeira que edifica a ponte está totalmente degrada e já colocava em risco a vida dos utentes.
O Presidente do Conselho de Administração da Empresa Moçambicana de Transporte Marítimo e Fluvial, Jafar Ruby visitou na manha desta terça-feira, as obras e disse que devido ao actual estado em que se encontra a estrutura, é prematuro avançar datas para a reabertura da ponte cais de Maputo.
Actualmente, os passageiros da ponte cais Maputo socorrem-se ao Porto de Pesca de Maputo para travessia, onde a situação é mais difícil porque segundo eles, a travessia está dependente da natureza, ou seja, só há travessias quando a maré está alta.
A Cometal, empresa fabricante da ponte móvel e os flutuadores, disse à STV que alertou às autoridades sobre a degradação e o mau estado técnico da ponte há mais de nove anos. A última intervenção geral na ponte aconteceu há cerca de 23 anos.
