A Autoridade Tributária de Moçambique propõe a organização dos agricultores informais em sociedades cooperativas, como forma de contribuir para a redução da inflação e do desemprego no país.
Moçambique é uma referência regional na produção do milho, mapira, feijão e mandioca. Essa produção é maioritariamente feita pelo sector familiar e tem contribuído pouco para a riqueza gerada pelo país.
Para mudar essa situação, a Autoridade Tributária de Moçambique e a Sociedade de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional realizaram, hoje, uma conferência sobre o cooperativismo agrícola apontado.
De acordo com Augusto Tacarindua, director-geral do Gabinete de Panificação, Estudos e Cooperação Internacional, o Programa Nacional de Desenvolvimento Cooperativo está a promover, em todo o país, a criação de Gabinetes Estratégicos do Cooperativismo.
“Estes gabinetes são uma plataforma de comunicação permanente entre os produtores e o Governo, que, para além de dinamizarem a implementação da agenda nacional, permitirá maior celeridade e eficiência na disseminação do cooperativismo como modelo organizacional ideal e contribuirá para a mobilização dos diferentes agentes económicos assentes na informalidade para sua adesão ao cooperativismo”, disse Augusto Tacarindua.
Segundo a Sociedade de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional e o Governo do Canadá, a iniciativa já está a ser implementada em algumas províncias do país.
A conferência sobre cooperativismo agrícola decorreu sob o tema “Histórias e experiência de fusão agrocooperativa no Canadá”.