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AT apreende camiões sob suspeita de contrabando

Dois dos três camiões foram apreendidos, no passado dia 1, na portagem de Maputo, quando estavam a entrar para a cidade de Maputo. A Autoridade Tributária suspeitou que os camiões transportassem mercadoria não declarada na fronteira de Goba, distrito de Namaacha. No total, foram apreendidas catorze mil e setecentas unidades de louça diversa. Segundo as autoridades, mais da metade do produto apreendido não constava da declaração fiscal apresentada na fronteira.

“Os dois camiões foram monitorados no município de Boane e vieram a ser apreendidos na portagem de Maputo e vinha através da fronteira de Goba em Namaacha.  Os camiões contêm a mercadoria em 14.700 unidades de louça diversa e é avaliada em 577 mil meticais e devia pagar na fronteira pelos direitos aduaneiros, mais de 240 mil meticais e pagaram apenas 67 mil meticais, o que representa uma diferença sonegada de pouco mais de 170 mil meticais em falta”, disse Orlando Nhantumbo, que avançou como este sendo um dos motivos que levou ao serviço de inteligência e de investigação da Autoridade Tributária apreender a mercadoria em causa.

Face a esta situação, a fonte disse que os autos estão já lavrados e submetidos ao ministério público para a prossecução dos passos subssequentes.

Enquanto isso, referiu que estão a decorrer trabalhos internos para se apurar junto dos funcionários, que eventualmente possam ter participado desta fuga ao fisco.

“Estamos a trabalhar no sentido de descobrir que foram os coniventes no cometimento deste crime e a possível responsabilização”, disse.

Caso os proprietários da mercadoria queiram reaver seu produto deverão suportar as despesas, nos termos legais.

“Os proprietários terão que aguardar a sentença do Tribunal e as multas podem ir de acordo com a equivalência da mercadoria que são os 577 mil meticais e os direitos que é a diferença, os 170 mil meticais e só assim terão direito ao produto”, declarou Orlando Nhantumbo.

Numa outra operação na zona da Matola Rio foi apreendido no dia 30 de Novembro um camião, com madeira, também suspeita de contrabando. O camião tinha como destino a cidade de Maputo.

Tanto os camiões de louça, quanto o de madeira, os proprietários são agentes económicos moçambicanos, vulgos “mukheristas”, cujo destino era o comércio na cidade capital.

Para a louça, a fonte da AT disse que os donos já haviam sido localizados e comunicados do sucedido.

 

 

 

 

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