Foi encontrado morto na manhã de hoje, na sua casa, o jornalista e comentador, João Chamusse. O director do diário electrónico “Ponto por Ponto” foi assassinado por desconhecidos na madrugada desta quinta-feira, próximo da sua residência na Katembe.
João Chamusse foi encontrado na manhã desta quinta-feira na sua residência sem vida, com sinais de agressão na cabeça. Ainda não foram identificados os autores do assassinato.
Chamusse, que concluiu o ensino médio na Escola Francisco Manyanga, foi continuar os seus estudos na Escola Nacional de Aeronáutica Civil. João Chamusse escalou Portugal para aperfeiçoar a sua formação em pilotagem de aeronaves, de onde voltou licenciado como piloto de voos comerciais.
De volta a Maputo, segundo conta o jornalista Luís Nhachote, “no lugar de pilotar os aviões, mister para o qual fora formado, treinado, qualificado e habilitado, foi colocado na torre de controlo do aeroporto de Mavalane”.
Não se contentando com o controlo de aeronaves, Chamusse decidiu abandonar a aviação e ingressar no no mundo das artes plásticas no Núcleo de Arte.
“Quando em 1997 o escriba Carlos Cardoso se apartou dos seus pares da Mediacoop para fundar o Metical, levando consigo parte da redacção do Mediafax, o Zacarias Couto mostrou-lhe o caminho da redacção. Solícito João largou então, os pincéis e as espátulas e começou o seu trilho no jornalismo”, escreveu Luís Nhachote na rede social Facebook.
Nos últimos dias, o jornalista João Chamusse destacou-se pela sua frontalidade e crítica em relação à governação e gestão dos processos eleitorais.