Foto: Daniel Toro
Entre os dias 18 e 21 realiza-se mais uma edição do Poetas d’Alma – Festival Internacional de Poesia e Artes Performativas. O evento artístico e cultural terá lugar no Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA), seu principal palco, e Museu da Mafalala, na cidade de Maputo.
Entretanto, devido contexto de pandemia, os eventos serão realizados em formato presencial e virtual, onde toda a sua programação será transmitida através de plataformas digitais, nomeadamente o Facebook e o YouTube do Colectivo Poetas D´Alma e CCMA.
Assim, o primeiro dia do festival,18, além dos discursos de ocasião com os representantes do evento, do Governo, do Conselho Municipal de Maputo, Diplomatas e artistas e parceiros, está dedicado a performances presenciais com Tchaka e Nhochanefaizal (Moçambique), Alena Bravo (Cuba) e Yuru Yayungai (Brasil), bem como actuações virtuais com Beezae (Eswatini), Elisangela Rita (Angola) e Melvin Santhana (Brasil).
No dia, 19, que se dedica a apresentações virtuais, terá actuações de Tassiana, A Palhota, Deusa D’África e Jared Nota (Moçambique), Uwe Banton (Alemanha), Akua Naru (Estados Unidos da América), Raya Wumbui (Quénia); Nuno Piteira (Portugal), Thando Fuse (África do Sul), FAMMKÉR (Ilha da Reunião), Thata Alvés, Emerson Alcalde, SorryDrummer, Luan Charles e Bia Ferreira (Brasil), Paula Tanstud (Noruega), Hanwah (Inglaterra), Langa (eSwatini).
No dia seguinte, 20, as atenções estão viradas para o Museu Mafalala, onde irá decorrer “um encontro com as lendas” Cremilde Massingue, Ana Magaia e Paulina Chiziane e ainda a jornalista e apresentadora, Hermínia Machel, a pretexto da celebração da Consciência Negra no Brasil e, por isso, será igualmente exibido o documentário que dá título a efeméride, produzido pela TV Justiça do Brasil.
Esta edição do festival encerra dia 21, de volta ao CCMA, com video-perfomance de La Luna Compañía de Cuentos (Argentina); apresentação performativa da obra “A macaquinha de dois pés esquerdos”, de Flávia Changule; apresentação de dança contemporânea com a companhia InterDance; actuações de Mabjeca Tingana, Negro, Yuru Yayungai, Tchaka, Alena Bravo, Ivandro Sigaval, Guto d’Harculete, Azagaia, Orquestra Mukhambira, Jesse Jane, MozVinyl e o sul-africano Dattie Chapelli.
De acordo com a nota do CCMA, os eventos iniciam geralmente às 17h00 e arrastam-se pela noite, com excepção da festa de encerramento que irá juntar actividades infanto-juvenis e feiras durante a tarde no jardim do CCMA, a partir das 14h00, com todas as medidas de prevenção e combate à COVID-19 devidamente acauteladas de acordo com as recomendações das instituições competentes.
Ao todo, serão 40 artistas e colectivos de artistas provenientes de cerca de 14 países, nesta edição do festival.