O representante Residente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ari Aisen, diz que a dívida pública moçambicana mantém-se insustentável fixando-se ao redor de 112% do Produto Interno Produto, daí que alerta para um esforço adicional por parte do governo como forma a melhorar os indicadores sócio-económicos.
Ari Aisen falava durante uma aula aberta na Universidade Pedagógica (UP), na qual foi convidado a ministrar sobre o tema “Conjuntura Económica em Moçambique-Para além das Estatísticas e Políticas Económicas”.
O governante entende que seja necessário criar reformas no ambiente de negócios como forma a permitir o rápido desenvolvimento do sector privado e a consequente geração de empregos.
O representante Residente do FMI em Moçambique fez ainda um panorama das razões que estiveram na origem da queda da economia moçambicana, destacando o surgimento de dívidas ocultas associadas às mudanças climáticas que contribuíram significativamente para escassez e subida dos preços dos produtos agrícolas.
Actualmente o novo stock de reservas do Banco Central cobre mais de sete meses de importações sem incluir os grandes projectos.