O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou esta quarta-feira três dias de luto nacional pela morte de Diego Armando Maradona, o antigo jogador de futebol, considerado um dos melhores de sempre, anunciou a presidência da Argentina, num breve comunicado, citado pala Lusa.
“Por ocasião da morte de Diego Armando Maradona, o Presidente decreta três dias de luto nacional a partir desta data”, segundo ao Notícias ao Minuto que cita o comunicado da Presidência da Argentina.
De acordo com a fonte, alguns minutos depois deste comunicado, o chefe de Estado argentino usou a sua conta na rede social Twitter para expressar a sua gratidão pelos momentos de “felicidade” que o jogador deu ao povo do seu país.
“Levaste-nos ao ponto mais alto do mundo. Fizeste-nos imensamente felizes. Foste o maior de todos. Obrigado por teres existido, Diego. Vamos sentir a tua falta, por toda a vida”, escreveu Alberto Fernández, que também divulgou uma foto na qual aparece a abraçar Maradona.
Em declarações, o chefe de Estado recordou mais tarde que em Fevereiro passado se encontrou com Maradona, com quem falou, “durante muito tempo”, sobre futebol. Fernández disse sempre resgatou o melhor dele, o genuíno, o original. “O que ele não gostava, dizia; e o que gostava, também dizia”.
O Presidente disse que guarda memórias “indeléveis” do antigo jogador de futebol, à época em que representava a equipa de Argentinos Juniors, clube do qual o Presidente argentino é adepto.
“Sentimos que éramos os mais fortes do mundo com Diego. É uma perda horrível”, acrescentou Fernández.
Por sua vez, a ex-Presidente e actual vice-Presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, expressou a sua tristeza pelo falecimento do ex-jogador argentino.
“Muita tristeza … Muita. Um grande deixou-nos. Adeus, Diego. Amamos-te muito. Um grande abraço aos seus familiares e entes queridos”, escreveu a ex-Presidente na sua conta de Twitter.
Diego Armando Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu ontem na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla, citado pela impresa internacional.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na residência na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA arrebatada ao serviço dos italianos do Nápoles.
